No momento da abordagem, dois “big bags” contendo resíduos sólidos (plásticos e outros materiais) já estavam sendo despejados em área pública, e outros cinco ainda estavam na carroceria, prontos para serem descartados.
Os guardas civis municipais Albino e Bravin, da cidade de Pirassununga (SP), apresentaram na tarde de sexta-feira (25), por volta das 15h28, um autônomo de 29 anos na Central de Polícia Judiciária. Ele foi enquadrado na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), artigo 54, por causar poluição ambiental.
De acordo com os GCMs, durante patrulhamento pela estrada municipal PNG-142, na região do bairro rural Buracão — já conhecida pelo descarte irregular de lixo —, eles avistaram um caminhão GM/Chevrolet azul, ano 1997, com placas de Pirassununga, sendo descarregados por três indivíduos.
No momento da abordagem, dois “big bags” contendo resíduos sólidos (plásticos e outros materiais) já estavam sendo despejados em área pública, e outros cinco ainda estavam na carroceria, prontos para serem descartados.
Os homens foram identificados como Caio, condutor do caminhão e proprietário da empresa “Alexandre Sucatas”, e seus funcionários, Milton e Adriano. Questionado pelos agentes, Caio alegou que tentou descartar o material no aterro sanitário da cidade, mas foi impedido por um funcionário que, segundo ele, afirmou que aquele tipo de resíduo não era aceito no local. Depois disso, teria sido orientado por um morador da Vila Santa Fé de que poderia despejar o lixo naquela área e que a Prefeitura faria a retirada posteriormente.
Diante da infração, a equipe da GCM acionou a Polícia Civil e a perícia técnica. O local foi preservado por outra viatura da corporação, composta pelo Subinspetor Bueno e o GCM Wislander.
Já na Central de Polícia Judiciária, foi registrado o auto de infração de posturas. No entanto, Caio não soube informar o número do CNPJ de sua empresa. Os guardas Magalini e Manuela foram até o endereço da “Alexandre Sucatas”, na Rua São Cristóvão, bairro Vila Santa Fé, e constataram que o estabelecimento funcionava sem alvará. Foram tomadas as medidas administrativas cabíveis.
O caso foi comunicado ao secretário municipal de Meio Ambiente por meio do comandante da GCM, Lino Neto. A autoridade policial de plantão ouviu as partes envolvidas e determinou a lavratura do boletim de ocorrência.
A perita Elisa também foi acionada para realizar o exame no local do descarte, com comunicação registrada via sistema e WhatsApp às 15h43. (Com informações: Repórter Naressi)




